Objetivo específico 4: Garantir a sustentabilidade da infraestrutura óptica criando um novo modelo financeiro para RedCLARA. Este deve levar em consideração as novas possibilidades regionais e os menores custos oferecidos pelo acesso transatlântico direto às redes de pesquisa e educação em todo o mundo, bem como à Internet de commodities.

Pacote de Trabalho 4: Sustentabilidad

Resultado esperado: Um novo modelo de financiamento para RedCLARA que permita a sustentabilidade de longo prazo da rede latinomericana

Descrição:
O Modelo de Financiamento de RedCLARA foi criado utilizando como base o modelo de partilha de custos de GÉANT naquele tempo. O mecanismo de RedCLARA leva em conta:

a) Atividades de base comum, tais como Gestão, Promoção e disseminação de projetos;
b) Custos de backbone e intercontinentais; e
c) Custos de acesso.

Enquanto a) é igualmente partilhada entre os parceiros, os outros dois pontos têm em comum a suposição básica de que a largura de banda é escassa e, portanto, o algoritmo de partilha de custos baseia-se na atribuição de custos aos escassos recursos, acrescido de um fator de redistribuição "solidária", tornando possível subsidiar o acesso aos países menos favorecidos.

Quando o novo backbone estiver em vigor e a capacidade do cabo submarino direto para a Europa for implementada, as hipóteses deste modelo serão completamente alteradas: a largura de banda disponível será tão grande quanto o necessário (e seus custos de atualização serão relativamente marginais), enquanto os custos de acesso serão difíceis de medir, pois o backbone cruzará realmente a maioria de países. As exceções de Uruguai e Venezuela serão superadas em um futuro próximo, quando estes países desenvolverem suas redes internas e se conectarem aos pontos de acesso fronteiriços que BELLA-T deixará prontos para eles: Cúcuta para a Venezuela e Santana do Livramento para o Uruguai.

Esta nova realidade exigirá a adoção de um novo Modelo de Financiamento para RedCLARA com o objetivo de cobrir a gestão, as operações e a atualização da rede, bem como a adição de novas capacidades na parte submarina e outros custos. Este novo modelo será desenvolvido em conjunto com as RNIEs parceiras de RedCLARA e procurará incentivar o uso da rede e garantir que os países que sofrem com restrições econômicas em suas redes nacionais sejam capazes de suportar conectividade de primeira classe.

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